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14/07/17

Depressão no trabalho – O Mal do Século

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS, até 2020, a depressão será a maior causa de afastamento do trabalho, no mundo.


No Brasil a Depressão no Trabalho é uma situação muito grave e necessita de atenção dos envolvidos. De acordo com Senado Federal, a Depressão no Trabalho é a segunda causa de afastamento do trabalho no território brasileiro, só perdendo para as Lesões por Esforço Repetitivo (LER).


Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) revela que 48,8% dos trabalhadores que se afastam por mais de 15 dias do trabalho sofrem com algum transtorno mental, sendo a Depressão no Trabalho o principal deles.


Levando tudo isso em consideração, a depressão vira uma questão social, deixando de se encaixar como um problema meramente corporativo, assumindo feições de verdadeira epidemia.


Depressão na Saúde Ocupacional


Para os que não sabem, de acordo com o Art. 20 da Lei Nº 8.213 /91, a depressão pode ser incluída como doença profissional, desde que comprovado a ligação com o trabalho. Isso quer dizer que se for com confirmado que o ambiente corporativo, considerando todas as suas características, for o disparador ou agravador da patologia, o contratante pode ser considerado culpado.


O problema não só prejudica o funcionário como pode acarretar prejuízos para a própria empresa. Indenizações, afastamento do funcionário e produtividade do funcionário são apenas alguns do prejuízos que a empresa pode ter, e isso reflete diretamente nos resultado de produção e financeiros da empresa.


É o caso dos bancos. Dentre os setores que mais produzem trabalhadores com Depressão no Trabalho, podemos destacar realmente os bancos brasileiros, que são realmente máquinas de adoecimento, na medida em que levam seus funcionários ao limite emocional e físico.


No setor bancário, a reorganização do trabalho, aceleração tecnológica, a onda de privatizações, fusões e programas de demissão incentivada, acrescidos pela pressão para o atingimento de metas, as longas jornadas, e constante medo do corte demissional, bem como assédio, são as principais causas da Depressão no Trabalho.


Pode-se dizer, que os bancos fabricam deprimidos. Para os especialistas, que ainda engatinham na solução desse problema, os programas de qualidade de vida adotados pelas empresas poderiam atenuar os casos de doença e ajudar no processo, seja na forma de suporte necessário ao funcionário deprimido seja pela prática de ações gerais de prevenção à saúde e melhoria do bem-estar.


A Depressão no Trabalho clama por atenção, sendo necessário que haja união de forças e um entorno social entre a agenda de empresários e órgãos de classe, bem como do próprio INSS. Esse cenário alarmante clama por políticas claras que possam combater, ou pelo menos atenuar esse panorama tão triste e tão real.


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